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07 - O que é o Tempo Pascal que estamos vivendo?

O Tempo Pascal teve início na Vigília da Páscoa. “Os cinquenta dias entre o Domingo da Ressurreição e o Domingo de Pentecostes devem ser celebrados com alegria e júbilo, como se se tratasse de um só e único dia festivo, como um grande Domingo” (Normas Universais do Ano Litúrgico, nº 22).

07 - O que é o Tempo Pascal que estamos vivendo?

O Tempo Pascal começa na Vigília Pascal, com a Ressurreição de Cristo, e é celebrado durante sete semanas, até a vinda do Espírito Santo no Domingo de Pentecostes (que significa, em grego, “cinquenta dias”). Esse tempo litúrgico de imensa força e significado é uma profunda celebração da Páscoa de Cristo, que passa da morte à vida – a palavra “Páscoa”, aliás, significa precisamente “passagem”, conforme o sentido literal do termo na tradição judaica. O Tempo Pascal é também a Páscoa da Igreja, Corpo de Cristo, que passa para a Vida Nova do Senhor Ressuscitado.

É um tempo que prolonga a alegria inigualável da Ressurreição e aguarda, ao final destes cinquenta dias, o dom do Espírito Santo na festa de Pentecostes que desce sobre o Novo Israel de Deus. Um testemunho de Tertuliano, ainda no século II, já nos conta que, neste período, não se jejua, mas se vive em prolongada alegria. A primeira das sete semanas deste tempo litúrgico é a assim chamada “Oitava da Páscoa”, Semana In Albis, Semana em que se destaca a veste Batismal, semana esta, a ser encerrada com o “Domingo da Oitava da Páscoa”. Desde o ano 2000, este segundo domingo do Tempo Pascal recebe mais um nome: o de “Domingo da Divina Misericórdia”, conforme a disposição de São João Paulo II após a canonização de Santa Faustina Kowalska.

O quarto Domingo da Páscoa é considerado o “Domingo do Bom Pastor”, pois todos os anos, neste domingo, somos convidados a escutar um trecho do capítulo 10 do Evangelho segundo João, no qual Jesus é apresentado como “Bom Pastor”. A proposta de salvação que Jesus faz destina-se a todos os homens e mulheres, sem exceção. É um Domingo dedicado também à oração pelas vocações religiosas e Consagradas. Dentro desse riquíssimo tempo litúrgico, é celebrada no sétimo domingo de Páscoa a festa da Ascensão do Senhor – não mais necessariamente aos quarenta dias após a Ressurreição, porque o sentido da celebração é mais teológico do que cronológico. O período se encerra com a vinda do Espírito Santo, em Pentecostes.

A unidade desta Cinquentena é destacada pelo Círio Pascal, que permanece aceso em todas as celebrações até o Domingo de Pentecostes para expressar o mistério pascal comunicado aos discípulos de Jesus.
A primeira leitura nesse Tempo é sempre dos Atos dos Apóstolos, o livro que conta a história da Igreja primitiva e da difusão da Páscoa do Senhor e do anúncio da Boa Nova do Evangelho. A segunda leitura muda conforme os ciclos, podendo ser da primeira Carta de São Pedro, da primeira Carta de São João e do livro do Apocalipse, que narra já a vida na Jerusalém Celeste. É a comunhão da Igreja que peregrina na terra com a Igreja Celeste.

Fonte: Aleteia e Dehonianos.

CREIO

na Comunhão dos Santos

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